Meu coração promete longa vida
aos sentimentos perecíveis
Este poema me consome
Este poema me consome
conforme as instruções do verso
Validade vencida
Rótulo desfeito
Lacre rompido
Ingredientes de um dejà vu
O coração que tu me destes plantei neste blog. Atrairá voyers e drosófilas. BlogBlogs.Com.Br
2 comentários:
Sou daqueles que lê manual de instruções. Isso ajuda às vezes, principalmente para dar aquele tempo aos afoitos para que pensem.
Para que serve o objeto? E o amor-objeto, tem validade? Ele cabe na lata do poeta? Amor-capacho só serve para que dancem em cima com sandálias de salto alto? Se espremermos as paixões elas ficam vermelhas e cremosas como massa de tomate? Mistérios também tem data de validade? Untarei-me com o creme dessas emoções. Quem sabem ganho uma lambida!
O destino do amor-objeto é acumular pó no museu das vanidades.
O amor-objeto não tem prazo.
Nem validade. Não vale de verdade.
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