Eu queria uma poesia autodestrutiva
Que não deixasse rastro nem registro
Que as palavras fossem consumidas pela tela
à medida que a tela fosse devorada pelas palavras
Que a memória fosse possuída pelos sentidos
E os sentidos confundidos pela incerteza
Eu queria um poema insano
Que não trouxesse paz, euforia, desengano
Um poema-jardim para cultivar laços de moebius
10/15/2007
10/06/2007
Gueto dos Cardoquistas
Eu queria te jogar na cara uma verdade fria e mal passada
Mas você não acreditaria
Você só acredita em duendes
Você nem sentiria
Seu coração hanseníaco é só figuração
O meu bate
Buquê de hematomas
Arranhador de gatos
Meus sentimentos maltrapilhos
Estão todos acomodados em caixinhas de presente
Agite antes de usar
Beba mesmo se estiver vencido
Este amor indigesto faz mal de qualquer jeito
Alguém mais apanha do próprio coração?
Alguém mais apanha do próprio coração e gosta?
Bem vindo ao gueto dos cardoquistas.
9/16/2007
7/30/2007
6/23/2007
6/22/2007
for you
Aceite, meu amor
Este poema vencido
De propriedades alteradas
Rótulo esfarelado
Embalagem violada
Peça de exposição
São versos esfarrapados
Emoções invalidadas
Leia com moderação.
jump
Hoje preciso de asas
De xícara
Bule
Ou chaleira
Qualquer coisa alada
Pingüim de geladeira
Pégasus
Fada
Minha imaginação vai saltar.
De xícara
Bule
Ou chaleira
Qualquer coisa alada
Pingüim de geladeira
Pégasus
Fada
Minha imaginação vai saltar.
PRO-LIXO
Rabisquei seu coração no guardanapo
Limpei a boca
Depositei no prato
Só o garçom sabe seu fabuloso destino anti-cinematográfico
Limpei a boca
Depositei no prato
Só o garçom sabe seu fabuloso destino anti-cinematográfico
Sumo
Eu quero a sorte de um amor epiléptico
Cínico. Covarde. E cético.
Como são os amores de agora
Eu quero o norte de um amor-amora
Manchando imaginários no varal
Que me venha um amor vendaval
Que tudo misture
Amizade. Sexo. Indiferença.
Que nada defina
Tesão. Necessidade. Instinto.
Que nada cobre
Retorno. Gozo. Telefone.
Eu quero o gosto de um amor em sumo
No rosto de um amor sem nome.
Cínico. Covarde. E cético.
Como são os amores de agora
Eu quero o norte de um amor-amora
Manchando imaginários no varal
Que me venha um amor vendaval
Que tudo misture
Amizade. Sexo. Indiferença.
Que nada defina
Tesão. Necessidade. Instinto.
Que nada cobre
Retorno. Gozo. Telefone.
Eu quero o gosto de um amor em sumo
No rosto de um amor sem nome.
Academia
Recuperei a senha deste blog
Perdida estava entre as daninhas
Cá estou com sede de palavrinhas dúbias e úmidas
Que derretam na boca do tímido
(Devo colocar aspas em minhas velhas citações?)
De repente, estou acadêmica
Escrevendo sobre letramento e outras palavras vulgares
Epistêmica. Anêmica. Abstêmia.
Vou ficar aqui esperando por fagulhas
Algo que me excite os sentidos
Que ressuscite meu imaginário
Latifúndio de delícias impróprias no horário nobre
Perdida estava entre as daninhas
Cá estou com sede de palavrinhas dúbias e úmidas
Que derretam na boca do tímido
(Devo colocar aspas em minhas velhas citações?)
De repente, estou acadêmica
Escrevendo sobre letramento e outras palavras vulgares
Epistêmica. Anêmica. Abstêmia.
Vou ficar aqui esperando por fagulhas
Algo que me excite os sentidos
Que ressuscite meu imaginário
Latifúndio de delícias impróprias no horário nobre
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