5/25/2006
Poema de esfoliação diária
Onde falham as vozes que reinem os calos
Dá-me um poema áspero
Que rasgue a seda
E engasgue o tímido
Que agrida o tato
E esfolie os sentidos
Que pelas rimas me lixe e pelos versos... fetiche
Um poema de versos roucos em trajes amarrotados
Mas se não és poeta de fato
E a ti não soar por demais estranho
Dá-me ao menos um banho
De língua áspera de gato.
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Um comentário:
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