Explicar o que não interessa
Nem colorir as telas de Seurat
Tenho sede do fim
E de tudo o que venha após mim
Condeno ladainhas ao precipício
Meu medo é o mesmo
Minha fé é a morte
Meu desejo, o início.
Nem colorir as telas de Seurat
Tenho sede do fim
E de tudo o que venha após mim
Condeno ladainhas ao precipício
Meu medo é o mesmo
Minha fé é a morte
Meu desejo, o início.
2 comentários:
Eu sou a linha torta
perdida nos planos inclinados
rabiscada por mãos incrédulas
invejosas de retas
e pontos de exclamação!
O que eu prometo
de vez em quando eu cumpro.
O que eu solfejo
de vez em quando vira música
de tocar nos bailes.
Tenho fome de mim
e de tudo que se prenuncia
para depois do fim
dos recitais das cortes
do rei sol primeiro
grande astro de luz.
Encomendo sorrisos de sorrideiras
para o dia de meu nascimento.
Quero récitos e alegorias
de carnaval.
Que tudo recomece
principalmente as ilusões.
Denise,
meu poema Linhas Tortas nasceu aqui nesse espaço, como resposta a esse "Ponto". Mas meu comentário não apareceu aqui, não foi aprovado pelo moderador. Eu o coloquei em meu blog e você então escreveu um outro lá no meu espaço. Apenas quero que saiba que a origem do diálogo foi esse "Ponto", viu? Beijo
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