11/28/2006

SATISFAÇÃO

Eu deveria ser delicada mas vou ser curta:
Cansei de ser pu.eta!

Ervas-daninhas reconfigurem o jardim das minhas vaidades.

6 comentários:

Paulo Cezar S. Ventura disse...

Não serei delicado, nem curto, nem grosso. Darei uma resposta, apenas resposta a uma malcriação de criança. Você não tem mais o poder de decidir que não é mais poeta. Cansada ou não você É poeta. Todos aqueles que te acompanham há alguns meses neste blogfúndio já definiram, rotularam, mediram, e se emocionaram com tudo aquilo que você escreveu até agora: você É poeta. E das boas. E todas as emoções que eu tive, jogo-as onde? E todas as frases que te dediquei em resposta, apago-as? E todas as vezes que te amei entre linhas e letras, sublimo-as? Crises passam. Eu fiquei mais de dez anos sem escrever uma linha. De repente, um olhar e um sorrizo (e um beijo) de uma certa mulher (outra) me fez recordar que escrever é, para mim, uma necessidade básica, uma fruição exigida pelas minhas vozes interiores, que me dizem que escrever pode ser um exercício de sanidade. E na minha lista de dez poetas preferidos, você ocupa uma posição de destaque hoje em dia, minha cara. Portanto, escreva. Mas se não tiver mesmo vontade, dê um tempo, até suas inquietações se domarem.
Um beijo

Debora disse...

Adormecidas estão as palavras
Do poema não escrito
Todas , aguardam o beijo da poeta

D. disse...

Beijo de língua portuguesa

Paulo Cezar S. Ventura disse...

Beijo de língua brasileira

Anônimo disse...

aff...Um erro de cálcuo explica o desabamento de um edifício. Mas por que não pensar também na rebelião das paredes contra o que se passa entre elas ? E no caso dos poetas ? que rebelião é esta que derruba as palavras ?
De caso com as palavras , minha cara , é assim que vejo você e é assim que no visual dos escombros suscita a sua poesia e com linguas de fogo , ou beijos de língua lambem as nossas faces todas as vezes que entramos neste espaço. Conquanto não é decente de sua parte sair e nos deixar riscados com os arranhões de sua vaidade. Beijos . Geovanna

Paulo Cezar S. Ventura disse...

Ainda não descansou? O tempo que te concedi (como leitor, admirador e amante de sua poesia) está se esgotando. Portanto.